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aí está a página onde puderão ter a oportunidade de seguir o meu novo blog. Obrigada pelos 3308 comentários e 221 (a contar com este) neste blog, que ao início, era um blog para desafios.
Cortejas à entrada, tiras o casaco e entregas-o a alguém que o irá pendurar no cabide que estará reservado a ti. Moveste lentamente até onde estou sentada e estendes a tua mão. Coloco a minha por cima e tu beijas-ma. Dás-me um sorriso bem vincado e eu a ti. Faz-me lembrar os contos de fadas, esta tua entrada em grande. Nunca mo tinhas feito e, sinceramente, nunca pensaria que o fizesses. Não é algo que seja do teu tipo, mas toda a gente tem algo escondido. Daí eu gostar de ti, fazes com que o mistério dos teus olhos pretos se prolongue e te percorra o corpo.
Sentas-te ao meu lado, numa cadeira de balouço e inicias conversa. Falámos alegremente durante horas. Pões a tua mão dentro do bolso e tiras um maço de tabaco.
- Quer um cigarro?
Olhei para o cigarro.
- Depende. É de quê?
Olhas para mim com ar confuso e dás um olhar rápido ao cigarro.
- Como assim?
- Então, a pergunta é óbvia. É de quê, o cigarro?
- O cigarro do costume.
- O quê? Essa porcaria que tu fumas a toda a hora? Que porcaria.
- Que porcaria? Sempre fumou estes cigarros, porque não fuma agora?
- Porque tenho outra filosofia de vida.
- E que filosofia é essa?
- Não interessa a ninguém, só a mim. Ainda ma roubam.
Continuavas confuso, abanas-te a cabeça com a intenção de tirares esta conversa da tua mente e acendeste o cigarro. Tiras-te o cigarro da boca. Enquanto o fumo te escapava entre os lábios, perguntaste:
- Então diz-me lá, minha cara Brigitte, o que te leva agora a não quereres fumar este tipo de cigarro?
- Já te respondi, Mansur. Mudei a minha filosofia de vida.
- Isso é algo que se possa mudar?
- Se quiseres, é.
- E não me vais mesmo contar que nova filosofia de vida é essa a tua?
- Para quê? Assim perderia a piada e teria de mudar, de novo, a minha filosofia.
- Poupe-me Brigitte. Qualquer dia não há paciência.
- Paciência para quê?
- Para você e a sua personalidade. Complicada, mulher.
- Se calhar... mas, que piada teria a minha personalidade se não fosse complicada? Se eu não fosse assim, não estaria aqui sentado.
- Como queira, Brigitte. Afinal, de que cigarros fuma?
- Eu fumo cigarros do amor, meu caro Mansur.
- E onde é que isso existe?
Levantei-me da minha cadeira e sentei-me ao teu colo. Enconstei a minha cabeça ao seu ombro e disse:
- Existe em nós, Mansur. Você é o meu cigarro.
- Isso agrada-me Brigitte. E agrada-me profundamente que eu seja o seu cigarro.
- Ainda bem que sim, porque você é um cigarro interminável e daqueles que eu tenho vontade de fumar para sempre.
- Para sempre?
- Para sempre, Mansur. E eu? O que sou para si?
- B-bem, você para mim é como o que eu sou para si. Mas mais intenso.
- Mais intenso?
- Sim, mas profundo. Eu sou um cigarro que você começou a fumar e nunca mais largou. Você para mim é um cigarro que já nasceu e irá morrer comigo.
- Mansur...
Beijei o seu pescoço e fiz um pequeno esforço para puder beijar os seus lábios. Mordi-lhe o lábio e pronunciei:
- Isso agrada-me profundamente. Estar inscrita em si, desde que você nasceu.
- E eu a mim. Nem sabe a falta que me fez durante as minhas birras infantis.
Rimo-nos e tu começaste a balançar a cadeira. Voltei a enconstar a minha cabeça ao teu ombro e tu enconstas-te a tua cabeça à minha. Ficámos ali, imóveis que nem pedras, embalados pelo movimento da cadeira. Para trás, para a frente, para trás, para a frente. Lentamente, tão lentamente que fechei os olhos.
Mudei a minha lista de músicas mais uma vez. Desta vez, optei pôr tudo do Alexandre Desplat, um dos meus favoritos. As músicas que tenho, são todas do filme "New Moon", não por eu ser uma enorme fã dessa saga mas sim por eu amar as músicas.
Vou escrever outro texto, mas desta vez não vai ser sobre o assunto normal. Vou também postar um novo capítulo do "Far away".
Ando a precisar de ti. Fazes-me demasiada falta. Sabes disso ao menos? Não vale a pena dizer que não porque tu sabes que eu já to disse mil e uma vezes. Ando a precisar dos teus olhos posts em mim, do teu riso e sorriso. Dos momentos em que podíamos falar sem nos termos que chatear... sem tocar no assunto chave.
Temos os dois um pequeno rancor. Um rancor que ambos tentamos pôr de lado. Que tu tentas pôr de lado. Sim, tu. O meu está posto de lado desde o momento em que percebi que assim não iríamos a lado nenhum. O que mais me custa nisto tudo, é saber que tu pensas que eu não te amo. Se ao menos soubesses o quanto o meu amor é ilimitado por ti... Mesmo que queira, não consigo deixar de pensar em ti todas as noites. Não deixo de pensar naquela tarde. Na nossa tarde, em que tudo aconteceu. Os meus desejos foram realizados e os meus lábios foram domados pelos teus.
Quero continuar a lutar por nós, por tudo isto, mas estou a ficar sem forças. Estou a ficar com o coração tão fraco, com a respiração tão irregular que quase não a tenho. E quando me apercebo que estou a lutar por algo que talvez já não irei voltar a ter, mais fraca fico. Sim, voltar a ter. Eu já te tive, já foste meu. Foste tão meu como eu fui tua, tão meu como a minha alma e o meu coração foram teus. Entreguei-me a ti e saí magoada.
Gostava de puder dizer que te quero só por um bocado mas não conseguiria. Eu quero-te durante um tempo indefinido mas longo, queria mais dos teus beijos, mais dos teus sorrisos e mais dos teus olhares. Já nem acredito no amor. Já não acredito que os seres humanos têm a capacidade de amar alguém. Mas por mais estúpido que seja, quando penso ou olho para ti, volto a acreditar no amor. És tu que me fazes pensar que o amor não existe e existe. Fazes-me querer o errado e o certo. Divides-me entre os opostos.
Lembras-te da noite em que estivemos a falar por mensagens e estavamos ambos divertidos? E da noite em que discutimos e que eu confessei que não conseguira dormir na noite anterior, por acordar de 30 em 30 minutos, a chorar? Eu lembro-me. Lembro-me também que, a seguir a isso, me pediste para eu não chorar e que nem me conseguias imaginar a fazê-lo. O que mais me causava dor, era a maneira como minutos antes me falavas. Da maneira que te dirigias a mim, com as palavras carregadas de angústia. Da maneira como me atiravas as palavras à cara. Da maneira que me disseste que só ias falar comigo quando te apetecesse.
Dois dias depois, vi-te na escola. Comecei a chorar quando me apercebi que não me irias falar mesmo. Fui direita para a casa de banho e quando de lá saí, estavas tu a entrar no pátio da papelaria. Nem imaginas a vontade enorme que me deu para correr dali para fora. Mas não o fiz, por motivos óbvios. Esses motivos que me correm na cabeça todos os dias. Eu juro-te que se soubesse que eras tu que querias falar comigo. Se o soubesse, teria ficado. Teria ficado ali contigo, como prometi ficar, mentalmente.
Fazes-me sentir de uma maneira tão boa, simples e sentida. Fazes-me sentir de uma maneira má, simples e sentida. Gostava de saber como fazes isso, para eu o puder fazer a ti também. Gostava de te ver passar pelo que estou a passar, nem que fosse só um pouco.
Ontem fazia um mês que namorávamos. O dia arrastou-se. Só tinha vontade de chorar e de gritar. Lamento que tudo isto esteja a acontecr e só quero e espero que tudo passe e que fiquemos bem... os dois... se é que me entendes.
Eu ainda te amo.
it's so hard say goodbye.
She's almost 14 years. Day 8 March 1997, was born a girl they called: Inês Ferreira. Caution, she's crazy. Well, wait... It's me!
Sim... Os médicos dizem que é uma doença sem cura.
ps: eu vou aprender a dançar como eles. Escrevam o que eu digo *neste caso, escrevo*
pps: este post é chamado: post sem interesse.